quinta-feira, 12 de setembro de 2013

A Pedra Mágica

 
 
 
 Oi
Meu nome é Ivana, eu sou uma cadela, eu moro no hotel Atlântico Sul, tenho vários amigos, entre os cachorros, meus amigos são: a Lessie, o Boby e o Nino. E meus amigos humanos são: o André, a Tainá e a minha dona e melhor amiga, a Melanie.
Eu adoro morar aqui, todo dia eu brinco com meus amigos, nós sempre nos divertimos juntos, a gente adora brincar na piscina e no jardim.
 
Os novos moradores
Certo dia estava brincando com meus amigos no saguão do hotel, a Melanie estava junto com a gente, quando um menino e seu cachorro entraram no hotel, a Mel foi fazer amizade com os dois:
- Oi meu nome é Melanie, mas pode me chamar de Mel, e essa é a Ivana minha cadela.
- Oi, prazer em te conhecer, eu sou o Bruno e esse é meu cachorro o Fred, eu me mudei pra cá, vou ficar aqui por uns dois meses!
- Que legal! - Disse  Melanie
Depois disso nós fomos para o nosso apartamento, no caminho a Melanie não parava de falar:  
- Você viu como ele era lindo, aquele olhos verdes, a pele branquinha, o cabelo loiro jogado pro lado... Ele é um sonho, Ivana acho que eu estou apaixonada!
Eu adorei conhecer os dois, eles são legais e gentis.
 
O dia seguinte
 No dia seguinte, fui chamar o Fred para brincar comigo e com meus amigos, arranhei a porta no apartamento dele, foi o Bruno que atendeu a porta, ele viu que era eu e foi chamar o Fred, quando ele chegou, chamei-o pra brincar, ele aceitou na hora, então nós dois fomos para a piscina, a Lessie, o Boby e o Nino já estavam esperando por nós. Os meninos foram nadar e eu e a Lessie ficamos  conversando, quando ela me disse:
- Você ficou sabendo, saiu no jornal que existe uma pedra que realiza todos os seus desejos, ela está na montanha enfeitiçada.
- Sério! Que legal, imagina realizar todos seus desejos!
- Uau, deve ser muito legal!
- Não deve ser legal, é legal!
- Seria legal se a gente fosse à montanha, né?
- É, que tal se a gente mostrasse o jornal pra Melanie!
-Isso, ai ela pode levar a gente!
Então fomos mostrar o jornal para a Melanie, ela logo entendeu nosso recado e na hora ela disse:
- Meninas, vamos então procurar essa pedra! Amanhã podemos ir, vou chamar o Bruno!
Então fui falar com os outros, para marcamos a hora que iríamos sair.
 

 
 
 


 
O dia da viagem
As coisas já estavam prontas, fomos todos nós, eu a Melanie, a Lessie, o Boby, o Nino, o Fred, o André, a Tainá e o Bruno.
Todos estávamos animados para subir a montanha, mas na metade do caminho a maioria já havia desistido de ir até o topo pegar a pedra, o Bruno e a Mel continuaram, eles levaram várias coisas a fim de chegar até o topo. Fizemos um acampamento e ficamos lá esperando os dois voltarem. Estava muito legal no acampamento, nós cantamos, dançamos e foi super divertido. O André levou o violão  para tocar à noite envolta da fogueira.
 
 
A subida
A Mel e o Bruno continuaram a subir a montanha, ela estava bem alegre porque estava subindo a montanha com o menino que ela gosta, ele também estava feliz, pois ia encontrar a pedra dos desejos.
No caminho tinha uma ponte de pedra e em cima dela uma tirolesa, então a Mel disse:
- Se há uma ponte porque será que tem a tirolesa?
- Não passa ainda, me deixa fazer uma coisa!
Então o Bruno jogou uma pedra pequena, quando ela parou de quicar, a ponte caiu.
- Viu para isso que serve a tirolesa!
Os dois desceram pela tirolesa, passaram por cima de um abismo.
Mais um pouco pra frente tinha areia movediça, então a Mel entrou em pânico:
- Como é que a gente vai passar!
- Calma eu arrumo um jeito! Você consegue se equilibrar fácil?
- Consigo!
O bruno começou a cortar uns bambus pra fazer perna de pau para passar pela areia movediça.
Quando ficou pronto, os dois pegaram as pernas de pau e conseguiram passar, estava começando a anoitecer, então se prepararam para montar acampamento, montaram a barraca e acederam o fogo,comeram e se prepararam pra dormir.
Os dois estavam sentados em volta da fogueira conversando, quando o Bruno começou a olhar nos olhos da Mel, ela ficou sem graça, os dois começaram a se aproximar, ai eles se beijaram, depois do beijo eles ficaram sem graça um com o outro e foram dormir.
Bruno foi o primeiro a acordar, fez um café e foi acordar a Mel:
- Mel acorda!
Quando ela acordou estava morrendo de fome, então foi tomar café.
Para o  café da manhã ele fez suco de laranja e pegou os biscoitos que levava mochila.
Depois do café, os dois desmontaram o acampamento e continuaram a viajem.
 
 
 
 
 
A charada
Durante o percurso Melanie viu no mapa que eles precisavam descobrir uma charada para continuar a viajem.
No mapa dizia que as coordenadas da tal charada seriam encontradas próximas a um vilarejo ali da região, eles foram procurar. A Mel quem achou,  estava em uma casa de passarinho, ela chamou o Bruno e leu a charada:
- Para achar a caverna da pedra, pergunte aos mais novos ou siga seu coração!
Bem próximo caminhavam uma menina com a sua mãe, a Melanie foi perguntar:
-Olá menina, você sabe onde fica a caverna da pedra mágica?
A pequena  menina apenas apontou:
- Fica ali moça!
- Muito obrigada!
Ela chamou o Bruno para eles continuarem a viajem:
- Vamos bruno eu já sei onde está caverna!
- Mel eu preciso falar com você!
- Ok, pode falar!
- Melanie..eu te amo!
- Sério?  Que fofo você é... Eu também te amo, mas amo mais!
- Que bom saber disso!
E os dois se beijaram de novo, depois do beijo eles continuaram a viagem.
 
A caverna dos morcegos
 
 
 
Eles estavam quase chegando à pedra, mas precisavam passar pela caverna. Pegaram as lanternas, a Mel começou a iluminar a caverna no teto, ela ia passando a lanterna e via vários pontinhos vermelhos brilhantes, na hora ela pensou que eram algumas pedras coloridas, foi quando o bruno percebeu:
- São morcegos! Abaixa!
Os dois se abaixaram e os morcegos passaram por cima deles, a Mel não parava de gritar.
-Pronto Mel eles já foram embora!
- Foram embora todos?
- Sim todos!
Então eles começaram a montar o acampamento, pois já estava começando a anoitecer, e os morcegos não iriam voltar, eles jantaram e foram dormir.
 
 
 
Alguns quilômetros a baixo
Lá no pé da montanha estava o resto da galera, passamos todos os dias cantando, dançando e brincando, então  comentei com a Lessie:
- Será que está tudo bem com os dois?
- Claro que sim, o Fred me disse que o Bruno era escoteiro quando era menor!
- Mas eu to falando da Mel!
- Ela vai ficar bem! Eu sei disso!
- Espero que sim, tadinha,  ela morre de medo de uma barata, imagina se ela encontra uma aranha gigante!
- Aí a coitadinha surta!
 
O segundo dia na caverna
Melanie e o Bruno ainda estavam na caverna, eles estavam vendo por onde que eles iam continuar a caminhada,  decidiram continuar a andar por dentro da caverna.
No meio do caminho, eles tinham que passar por um rio cheio de piranhas e havia outra charada para eles descobrirem, o Bruno começou a ler:
- Para passar pelo rio, não precisa de um navio, mais saber flutuar.
- Será que vamos ter que fazer uma canoa?- disse Melanie
- Não, acabei de achar uma, agora é só procurar o remo!
- Achei, estava debaixo do banco da canoa!
- Então vamos logo!
Para passar pelo rio foi difícil, pois as piranhas não paravam de pular, mas eles conseguiram.
Ao meio dia os dois começaram a sentir fome, então eles acenderam a fogueira e prepararam algo rápido e depois continuaram a viagem.
 
A pedra mágica
 
 
 
Depois de vários dias caminhando pela montanha, finalmente eles viram a pedra.
No entanto para chegar até ela, eles tinham que passar por um labirinto.  Para não se perderem foram riscando o chão com o carvão do fogo.
Depois que eles erraram vários corredores, conseguiram chegar à pedra:
-Finalmente conseguimos achar a pedra - disse Melanie
- Mel, antes porém de voltamos gostaria de te fazer uma pergunta: Você quer namorar comigo?
- Hã?!!.. Claro que sim Bruno!
Então eles se beijaram, mais uma vez:
-Vamos desejar sair daqui!
Então disseram juntos:
- Eu desejo estar no pé da montanha!
Em 5 segundos eles já estavam lá com a pedra:
-Finalmente vocês chegaram, conseguiram a pedra? -disse Tainá
-Serve essa!- disse Melanie sorrindo alegremente.
Todos ficaram super felizes com a pedra, quando a noite chegou, todos se sentaram em volta da fogueira para a Melanie e o Bruno contarem tudo o que passaram. Melanie e Bruno apenas deixaram de contar sobre o namoro dos dois.
 
 
De volta ao hotel
Depois da viagem, nós fomos para o hotel, a mãe da Melanie adorou a pedra.
Nós todos decidimos fazer um clubinho secreto para a pedra, ai quando quisermos realizar um desejo, é só ir no clubinho secreto.
No segundo dia que a gente tinha voltado, o namoro secreto do Bruno e da Melanie continuava secreto.
 
A festa no saguão
O hotel estava oferecendo uma linda festa por seus dez anos de aniversário.
Teve de tudo um pouco na festa, ai a Mel começou a falar:
- Essa festa vai ser muito legal Ivana!
Pra mim a festa ia ser legal porque eu ia ficar brincando com meus amigos, mas para ela ia ser legal porque ela ia ficar com o Bruno.
Finalmente anoiteceu, e todos estavam lá.
A Mel me deixou com meus amigos e foi procurar o Bruno, quando eles se encontraram, se beijaram, e a única a ver isso foi a Tainá, depois ela saiu correndo para contar o que aconteceu pra nós:
- Gente eu acho que a Mel e o Bruno estão namorando!
- Por que você acha isso? – disse André
- Porque eu vi os dois se beijando!
- Nossa e eles nem contam pra gente!
- É, pra você ver que grandes amigos eles são!
Quando eles voltaram para a mesa, deram a noticia:
- Eu e o Bruno estamos namorando!
- Nós já sabíamos! - disse Tainá
- Como assim?
- Eu vi vocês se beijando!
-Há! Pra mim foi um alivio contar isso pra vocês!
Depois disso eles ficaram super  juntos, eles não se desgrudavam pareciam carne e unha.
Ai eu fui falar com  Lessie:
- Bem que ela podia ter me contado antes!
- Adolescentes são assim Ivana!
-Espero que ela não me esqueça ou me deixe de lado!
- Eu sei que ela nunca fará isso!
- Espero que sim! 
Eu nem me preocupei com os dois me deixando de lado, porque eu tinha meus amigos e sabia que eles não me abandonariam.
Durante o tempo que eles ficavam juntos, eu e meus amigos brincávamos o dia inteiro foi super divertido, mas faltavam os dois pra ficar mais legal.
Um dia eles decidiram brincar com a gente, eles adoraram:
 
 
 
 
-Quanto tempo eu não brinco assim - disse Melanie
-É verdade – concordou Bruno.
 
A noticia
Alguns dias depois, o Bruno precisava falar urgente com a Mel:
- Mel preciso falar com você!
- Ok, pode falar!
- Amanhã eu vou ter que ir pra minha cidade natal!
-Mas.. .Mas, você não pode ir, e como fica o nosso namoro?
- Eu volto daqui alguns anos.
- Promete que você volta?
- Claro, daqui dois anos eu volto, prometo te ligar todas as noites!
- Está bem, te amo!
-Também te amo, tchau!
 
O reencontro
-Finalmente, passaram os dois anos! - disse Melani
Hoje é o dia em que ele chega, acabei de lembrar uma coisa, da pedra dos desejos, todos já devem ter esquecido dela, pois se estão felizes porque precisar da pedra?
A Mel passou o dia inteiro no saguão do hotel, não saia de lá nem pra comer.
Quando eram dez para as onze, Mel havia esperado por muito tempo e já estava indo embora, quando ele entra no saguão e diz:
-Mel?
-Bruno!
Eles saíram correndo para se abraçarem
-Por que você demorou Bruno?
-Porque eu fui comprar isso!
Então ele tira do bolso uma aliança:
-Quer casar comigo Melani?
- Sim, sim ... É claro!
 
O grande dia
 
 
 
 
Hoje é o casamento dos dois, o lugar está lindo, há flores de todos os tipos.
Adivinha quem é a daminha de honra deles?
Claro, eu...
Hoje é um dia muito feliz para mim, para Melanie e para o Bruno.
Au au au au !!
 
 
 
 
Rafaella da Silva Ferreira  8ºC
 
 
 
 

 
 
 


segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Zombie



- “E está confirmada a doença T-vírus, com sintomas de dor de cabeça, dor no corpo,febre muito alta, pode levar a óbito, o T-vírus é um tipo de epidemia zumbi.

 


 Lili abaixa o volume da televisão, com o rosto angustiado, diz – Então é serio mesmo! Depois de várias semanas passando na TV, agora esta confirmada. O que faremos?
 -Faremos nossas malas. Sairemos daqui o mais rápido possível.
 -Charlie! Charlie! – Lili grita para seu filho (que foi deixado em sua porta quando ainda era um bebê). – Vamos viajar meu amor! Coloque suas coisas em sua mala.
 -Tá bom mamãe. – diz Charlie subindo as escadas.
 -Lili aumenta o volume! O jornal voltou. – diz Tyiler (o seu melhor amigo).
 -“Voltamos com mais noticias, o governo criou um refúgio no Rio De Janeiro, com comida, água, cama, segurança e tratamento de doentes”.

 -Vamos para lá! Rio De Janeiro não é tão longe de São Paulo. –diz Lili, subindo as escadas para arrumar suas coisas.
-Ok, vou pegar minhas coisas e passar para buscar a Vic, e partiremos amanhã.
 Nem amanheceu direito e Tyiler e Vic já estavam na porta de Lili.
 -Oi pessoal, entrem, só estou terminando de pegar comida, e antes de viajarmos teremos que passar no mercado.
 Colocaram todas as malas no I30 preto de Tyiler, e foram até o mercado.
 Parecia que tinha passado um furacão naquele mercado, todas as mercadorias no chão, a única luz piscando bem no fundo do supermercado, e quase todas as prateleiras caidas e um cheiro horrível.
 
-Eca! – reclama Vic.
 -Vamos pessoal, peguem comida, água, “armas de defesa” – diz Tyiler.
 -“Armas de defesa”? – pergunta Charlie.
 -Sim, machado, facão, taco de beisebol, pá, essas coisas. –responde Tyiler.
 Vic foi pegar coisas pessoais, como, remédio, pasta de dente, desodorante, Lili foi pegar comida e água, Tyiler foi pegar armas, e Charlie foi procurar brinquedos, jogos e baralhos. Todos estavam concentrados em suas tarefas, ate que ouviram um barulho estranho.
 
-AAAAAARRRRHHHHH!! AAAAARRRRHHHH!!
-AAARRRRHHHHHH!! AAAAARRRRRRHHHH!!
 Todos saíram correndo, colocaram as coisas no carro, já estavam prontos para sair, até que Charlie saiu correndo do carro em direção ao mercado, pois tinha deixado cair seu ursinho da sorte. Todos foram atrás dele.
 -Cadê? Cadêeee? –Charlie se pergunta- Há! Ali está ele!!
 Quando Charlie se abaixa para pegar seu ursinho, sai um zumbi debaixo de uma prateleira caída e vai em direção ao menino.
 Quando Lili chega, já era tarde, pois o zumbi já havia dado uma mordida no pescoço dele e já estava pronto para dar outra, quando Tyiler o acertou com um golpe bem no crânio. O Zumbi cai na hora.
 
 
-Nãããããooooooo!! Meu filhinho não! – diz Lili chorando.
 -Vamos Lili! Vamos  levá-lo ao centro de refugiados – Diz Tyiler pegando o garoto no colo e correndo em direção ao carro.
 Depois de algumas horas de viagem o menino sussurra – mamãe... Mamãe... Meu corpo está queimando... Me aju... - ele nem conseguiu dizer suas últimas palavras e morreu.
 Lili começou a chorar, mas não podia fazer mais nada, só lamentar, pararam no acostamento  e lá deixaram o corpo.


 
 
Seguiram viagem todos muito tristes, mas aquele mundo não era para uma criança de nove anos, Lili só queria que ele crescesse saudavelmente e naturalmente, mas não num apocalipce zumbi.
 Depois de algumas horas de viagem eles pararam numa estradinha de Parati, pois estava cheia de carros, impedindo a passagem, eles desceram do carro, pegaram suas coisas e foram caminhando ate o fim daquela baderna, andaram por alguns minutos, viram dois zumbis que estavam deitados, um sem as pernas e o outro só a cabeça, conseguiram chegar ao fim, e acharam uma caminhonete branca, com o tanque cheio e algumas malas, e foi com ela que eles conseguiram chegar ao Rio de Janeiro..

 
 
 
Eles estavam muito cansados para procurar um refúgio. Viram um sobrado lindo marrom claro, com um jardim enorme, decoração com móveis velhos e um quintal gigante no fundo, quando entraram se depararam com dois zumbis, deviam morar lá, eram zumbis bem vestidos como se tivessem saído da igreja,  um homem e uma mulher bem vestidos.
Foi Lili e Tyiler quem os matou, enquanto Vic só olhava, com muito medo, ela não estava preparada para aquela vida de matar zumbis, para este mundo, ela tem o estilo daquelas patricinhas que não vivem sem maquiagem. Antes de tudo isso começar, ela trabalhava no mundo da moda e tinha tudo o que queria, casa, caso, e um namorado lindo, o Tyiler.
 
 
 
 
 No sobrado havia dois quartos, um de casal e um de solteiro, Tyiler e Vic ficaram com o de casal e Lili sozinha com o de solteiro, ela ficou pensando em seu filhinho, e começou a chorar até pegar no sono...

Quando amanheceu Lili foi logo xeretar na casa inteira, foi na cozinha aonde tinha comida de sobra, no porão havia ferramentas e na sala de estar encontrou álbuns de família daqueles pobres velhinhos.
 - Será que eles se transformaram juntos? – pergunta Lili, enquanto comia com os amigos - ou será que um veio com a doença e passou para o outro?
 - Quem se importa? Eles se transformaram e pronto, agora estão mortos de vez – diz Tyiler- Então, quando vamos começar a procurar o centro de refugiados?
 - Bom enquanto eu arrumo as coisas aqui na casa, vocês dois podem tentar procurar o centro de refugiados e ver como está – diz Vic, um pouco menos assustada com o acontecido da noite passada.
 Vic pegou a vassoura, o rodo, e os panos que achou na lavanderia e começou a arrumar a casa, pois tudo que queria era se sentir viva novamente. Lili e Tyiler pegaram a caminhonete e foram procurar, depois de alguns minutos procurando, acharam, estava uma bagunça, as camas todas pelo chão, as panelas deitadas pelo fogão, nenhuma luz funcionando, e é claro muitos zumbis.
 Lili e Tyiler saíram correndo, pegaram a caminhonete, mas ela não andava, porque estava sem gasolina. Saíram correndo em direção a um estacionamento, pegaram uma Cenic prata e foram para o sobrado.
  -E ai, encontraram?
 -Sim, mas não está mais funcionando, está cheio de zumbis. - Diz Tyiler.
 -Alguém deve ter levado a doença para lá – completa Lili – ou a doença se espalhou e todos pegaram juntos.
 -Vamos ficar aqui então, aqui é bom, confortável, e os cabeças-ocas não chegaram aqui ainda.
 E lá eles passaram meses e meses, e parecia que os mortos-vivos estavam chegando perto da casa.
 Lili, Tyiler e Vic estavam na sala aconchegante do segundo andar, já era  noite, estavam jogando cartas e bebendo vodka, que acharam no velho barzinho da esquina.
 -Ouviram isso? –Pergunta Vic.
-Vou ver lá embaixo, fiquem as duas aqui – diz Tyiler pegando o taco.
 
- Não! Vou junto! Fica aqui Vic. – Diz Lili descendo as escadas com seu facão na mão.
  Entraram três pessoas na casa, um casal e um homem lindo, cabelos pretos e olhos azuis, que, Lili gamou. A mulher era alta, cabelos cacheados e olhos bem castanhos e o homem que parecia ser seu namorado, tinha cabelos loiros escuros com seus brilhantes olhos castanhos.
 -Que bom! Sobreviventes! Desculpem, não sabíamos que havia pessoas aqui, meu nome é Damon, e esse é o Paulo e sua namorada Katherin.
- Ola, meu nome é Lili, e esse é Tyiler, e sua namorada Vic está lá em cima.
 -Podemos nos juntar a vocês?- pergunta Paulo.
 - Claro, mas nós vamos sair logo daqui, pois os zumbis já estão chegando aqui, esta semana mesmo já entraram três zumbis. – diz Tyiler.
 - Viiiiiiiiiiiiiiccc! Viiiiiiiiiiiiiccc! Desce aqui, temos visitas – grita Lili.


 -Ola – Vic diz, meio assustada com os novos amigos.
 - Bom, já está tarde, vamos dormir! – diz Lili – vocês podem dormir aqui na sala, tem o sofá para o casal e o colchão para você Damon, e antes de subirmos, vocês estão com fome?
 -Não Lili, muito obrigada! – Diz Katherin, muito agradecida por conseguir dormir num lugar confortável e com segurança – Boa noite!
Passaram-se alguns meses, e eles tinham que sair de dali, pegaram suas coisas, toda a comida que restou e foram procurar um carro. Acharam um trailer em uma casa vizinha. Todos já se acomodaram, Tyiler foi para o volante e Vic ficou ao seu lado, Paulo e Katherin foram logo para o mini quartinho do trailer, e Lili e Damon ficaram conversando na mesinha que tinha ao lado do quarto.
 -Para onde nós vamos? – Pergunta Tyiler.
- Vamos procurar uma casa bonitona, pra gente morar – sugeri Damon.
- Mas antes devemos passar no mercado ou num shopping, para pegar mais comida – diz Vic.
Acharam um super shopping, com mercado dentro, lojas de camas, roupas, e jogos. E o melhor, nenhum zumbi a vista.
 -Vamos passar a noite aqui! – Diz Vic.
- Mas é perigoso! – Diz Paulo.
- Só esta noite, e amanhã cedo a gente parte para a estrada! – conclui Tyiler.
 Já estava de noite, e eles já estavam na cama, dormindo...
-AAAARRRHHHH! AAAARRRHHH!

 





 
Apareceram dois zumbis, que foram contudo para cima de Vic e de Tyiler que estavam mais perto do armário empoeirado de onde os cabeças ocas saíram. Um mordeu bem na bochecha de Vic e o outro no ombro de Tyiler, Katherin não pensou duas vezes, pegou seu machadinho (que para ela era de estimação) e deu um golpe bem na garganta do zumbi, a cabeça voou longe e acertou bem no crânio nojento do outro.
 Lili e Damon foram correndo para a farmácia que se localizava bem  ao lado, mas também não podiam fazer mais nada, eles foram mordidos na bochecha e no ombro, se fosse no braço ou na perna dava pra cortar, mas...
Vic morreu minutos depois de Tyiler, e depois de umas duas horas eles voltaram como zumbis, Lili saiu chorando, e Damon saiu atrás para consolá-la, mas Katherin não hesitou, deu logo uma machadada neles.
 Aquela cena dos amigos sendo mordidos não saia da cabeça de Lili, ela pegou no sono depois de todos. No dia seguinte, eles saíram do shopping, pegaram  comida, roupas, remédios, colocaram no trailer e foram procurar a casa.
 Acharam uma casa linda, com piscina, um quintal enorme, com três quartos e uma cozinha linda e cheia de comida. Ficaram lá por um ano e alguns meses.
Uma noite Lili, Damon, Paulo e Katherin estavam jogando baralho quando de repente Damon falou:
 -Não aguento mais, Lili, eu te amo, casa comigo?
 - Claaaaaaaaaaaaaaaroooooooooo que siiiiiiiiiiiiim!!!!
 
- Que fofinhooooos – Diz Katherin – a gente também tem novidades, eu estou grávida.
Depois de muitos anos, Katherin e Paulo começaram a ensinar como matar um zumbi para sua filha de 10 anos, Bonie, e Damon e Lili também começaram a ensinar ao seu filho Josh de 7 anos.  E desde então, o mundo nunca mais voltou a ser como era antes.


 
 
 Leticia de Camargo Mori
8º A Colégio Canópus